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Ministra: Atingido "recorde de trabalhadores declarados à Seg. Social".

Os dados avançados pela governante apontam para três milhões e 700 mil trabalhadores registados.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse, esta terça-feira, que foi alcançado um número recorde de trabalhadores declarados à Segurança Social. Os dados avançados pela governante apontam para três milhões e 700 mil trabalhadores registados.


"Os números serão públicos hoje, temos um recorde de trabalhadores declarados à Segurança Social. Isto resulta desta responsabilidade e deste esforço coletivo que temos assumido em conjunto. Três milhões e 700 mil trabalhadores declarados à Segurança Social pela primeira vez, atingimos este recorde num momento tão crítico como o que estamos a viver", disse Mendes Godinho, à margem da apresentação dos contratos para modernização dos centros de formação profissional, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).


Sobre estes contratos hoje apresentados, a ministra do Trabalho diz que se trata de um "passo decisivo para que este choque na formação profissional aconteça". O investimento ascende a 230 milhões de euros, segundo Mendes Godinho.


O investimento permitirá a "intervenção em 22 mil postos de formação e o arranque do Acelerador Qualifica, que resulta de uma grande parceria com o Ministério da Educação, e permitirá chegar a 100 mil pessoas até 2025", adiantou Mendes Godinho.


"É fundamental formar quem está no desemprego"


Por seu turno, o primeiro-ministro, António Costa, sublinhou que é necessário investir na formação dos que estão inscritos nos centros de emprego, até porque considera que o nível de desemprego ainda está elevado.


"O país conseguiu resistir, melhor do que se esperava, à brutal crise económica que a Covid gerou, mas não é menos verdade que continuamos com um nível de desemprego ainda muito elevado. Sabemos que para melhorar os níveis e as oportunidades de empregabilidade é fundamental formar quem está no desemprego e, por isso, investir na qualificação de todos os que estão inscritos nos centros de emprego é fundamental", disse António Costa.


"Quando dizemos que queremos sair desta crise mais fortes do que estávamos, queremos também sair desta crise mais qualificados do que éramos no início", disse o primeiro-ministro, justificando assim a mobilização de recursos do PRR neste sentido.

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